Acompanhados pelos professores de Biologia e Geologia e de Física e Química, fomos visitar em primeiro lugar o centro interpretativo, recuperado de um antigo moinho e serração hidráulica, que serve de difusão de toda a actividade do parque, e lá, ficamos mais esclarecidos sobre a história do Parque Paleozóico de Valongo e sobre a constituição geológica desse local.
Fizemos um percurso marcado por várias paragens que eram feitas sempre que era necessário salientar um facto mais relevante para o estudo da geologia desse local.
Foi posto à prova o nosso sentido de captar diferentes pormenores e de os relacionar com a matéria estudada ao longo deste ano lectivo. Só assim podemos compreender diferentes contextos geológicos e dar valor a todo o património que temos.
As formações geológicas que ocorrem no paleozóico são de idade paleozóica ou até mais antiga, à excepção de alguns terraços fluviais e dos aluviões de rio, que são depósitos recentes do Quaternário.
As rochas que podemos encontrar nesta região variam do Pré-câmbrico ao Carbonífero, embora não se tenha a certeza da datação dessas rochas, uma vez que são de idade muito antiga e os processos de datação muitas vezes são complexos.
Depois da sedimentação do paleozóico de fáceis marinhos actuaram várias forças responsáveis pela formação de montanhas (orogenia) assim como dobras.
Existem três tipos de orgenias principais:
- Caledónica;
- Hercínica - a que terá ocorrido no parque paleozóico e que terá provocado uma estrutura de dobras designada por "Anticlinal de Valongo";
- Alpina.
Diversas paragens ao longo do parque
1. Na primeira paragem foi observada uma falha onde também se verificava a foliação do xisto.
A nossa guia deu-nos a conhecer melhor a vida de um geólogo assim como os materiais necessários para um geólogo partir rumo à descoberta de novas informações sobre a geologia das rochas. Mostrou-nos a bússola e definiu-a como sendo indispensável a um geólogo. Explicou-nos o funcionamento básico de uma bússola para ficarmos mais esclarecidos sobre a necessidade deste instrumento para o estudo da Geologia.
2. Fomos conhecer algumas características de uma das rochas mais abundantes no parque visitado, o xisto. A sua cor escura, a sua textura escamosa e o facto se ser pouco resistente são algumas das características que predominam no xisto.
3. Fomos também informados sobre a existência de vários canais de água no parque, daí o elevado número de nascentes existente no local.
5. Após algum percurso, reparamos numa grande dobra existente no parque. Chama-se "Anticlinal de Valongo" e é uma dobra antiforma com os flancos assimétricos. Prolonga-se por uma extensão de cerca de 50Km até Castro Daire.
6. Verificou-se a presença de outro grande filão de quartzo com pirite, rocha muito parecida com o ouro. Estes filões com pirite atraíram os romanos que escravisavam as pessoas da região actual de Valongo na esperança de extraír todo o ouro que na verdade não existia.
Com a realização desta visita de estudo a um Parque Paleozóico pusemos em práctica tudo o que aprendemos ao longo das aulas de Geologia. Passamos das folhas de um livro ao poder de ver e de tocar. Passamos de apenas palavras a acções. Ficamos mais esclarecidos sobre todos os mistérios e pormenores que a Geologia esconde. Ao longo de todo o percurso no parque observamos e prestamos atenção a coisas que consideravamos insignificantes, mas que ao longo das explicações da guia se iam tornando cada vez mais importantes. Prestamos atenção ao comportamento das rochas e associamos a região presente a outra região completamente diferente no passado. Tivemos em contacto com diferentes fósseis e realmente apaixonamo-nos pela Geologia.
No geral, saimos todos favorecidos com esta visita de estudo uma vez que ficamos a conhecer melhor a Geologia e os fósseis.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO vosso relatório está bem feito.
ResponderExcluirFaltam as referências bibliográficas.
Atenção à linguagem científica.