[A elegância, a riqueza, a
complexidade e a diversidade dos fenómenos naturais que decorrem de um conjunto
simples de leis universais é parte integrante do que os cientistas querem dizer
quando empregam o termo "beleza"].
- Físico americano.)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A Reprodução de uma planta angiospérmica

TEMA/ TEORIA: Reprodução nos seres vivos - Reprodução sexuada nas plantas.

Resumo:Numa flor, os órgãos masculinos são os estames e no interior os sacos polínicos existentes na antera são produzidos grãos de pólen. o órgão feminino é o carpelo e no interior do ovário forma-se o gâmeta feminino no óvulo , designado oosfera.
As estruturas que formam os gâmetas são os gametângios. O gâmeta masculino designa-se anterozóide e é produzido no gametângio masculino, o anterídio. O gâmeta feminino designa-se oosfera e é produzido no gametângio feminino designa-se oosfera e é produzido no gametângio feminino, o arquegónio, existente no carpelo, órgão masculino na planta. Para proteger todas estas estruturas é importante a existência de pétalas e sépalas que, estando estas juntas formam uma estrutura designada por tépalas. Para suportas todas estas estruturas existe o esporângio.
PALAVRAS CHAVE: Fecundação; Angeospérmica; Gametangios; Gâmetas; Polinização; Ovário; Oosfera; Anterozóides; Esporófito; Gametófito.

OBSERVAÇÕES:

Observou-se a estrutura de uma flor angiospérmica, ou seja, para proteger a semente gera-se uma estrutura designada por pericarpo, habitualmente designada por fruto. No interior do fruto, no mesocarpo, são armazenadas substâncias de reserva, com elevado valor nutritivo, assim, o fruto constitui um dos tipos de alimentos mais saudáveis.
A flor em questão era um lírio e possuía ambos os órgãos sexuais, ou seja, continha estames e um carpelo, podendo ocorrer polinização directa, caso a estrutura da planta for favorável a essa ocorrência.
Com a observação do posicionamento dos estames e do carpelo foi possível constatar que o carpelo está situado acima dos estames, o que não gera vantagens à ocorrência de polinização directa, assim, esta planta tem a polinização cruzada como meio mais vantajoso.
Na zona das pétalas observou-se a existência de uns pontos cor de laranja mais escuros, talvez pela existência dos feixes condutores ou pela acumulação de pigmentos nesses locais.


Registaram-se as observações de um estame e de um carpelo inteiro, que serão apresentados de seguida.


























Posteriormente procedeu-se à realização de um corte longitudinal ao longo de todo o carpelo, pondo a nú todo o interior desse órgão, incluindo o ovário, onde são produzidos os óvulos.



Após término de uma observação mais superficial, partiu-se para uma análise mais detalhada do carpelo, nomeadamente do estigma, observando-se essa estrutura a uma lupa binocular. Foi assim possível observar uma substância líquida, viscosa e doce, presente no cimo do estigma. Com a existência dessa substância líquida, os insectos são atraídos para essa estrutura, dando um grande contributo à reprodução nas plantas, uma vez que, na maioria das vezes, principalmente nas patas dos insectos, transportam-se grãos de pólen de outras flores, e assim são importantes colaboradores na polinização cruzada.
As espécies que possuem polinização cruzada possuem uma maior variabilidade genética do que as plantas que realizam uma polinização directa, uma vez que existe cruzamento entre gâmetas de diferentes indivíduos e assim os gâmetas são geneticamente diferentes.
De seguida observou-se o ovário cortado longitudinalmente. As observações serão apresentadas de seguida.


De seguida realizou-se uma preparação para observar ao microscópio óptico. Numa lâmina colocou-se um pouco de pólen, retirado das anteras, e misturou-se com um pouco de água destilada, facilitando assim a dispersão dos mesmos. As observações serão apresentadas seguidamente.


Para terminar as observações vai ser apresentada a observação de uma parte de um ovário cortado transversalmente, onde é possível observar os óvulos.


DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Esta planta é um exemplo de hermafroditismo, uma vez que a flor possui órgãos sexuais masculinos e femininos.
Baseando-se no número de pétalas e por esta flor ser uma flor tipo3, ou seja, possuir três pétalas ou múltiplos de 3, é classificada como monocotiledónea. Com esta classificação pode-se concluir que a semente desta planta não se divide em duas partes iguais.

Com a observação da estrutura desta flor e relativamente à posição dos estames e dos carpelos, é possível concluir que o tipo de polinização mais frequente é a polinização cruzada, uma vez que o carpelo está posicionado acima dos estames, o que não favorece a ocorrência de uma polinização directa. Caso estames estivessem situados acima do carpelo, bastava um pouco de vento e os grãos de pólen caíam directamente no estigma da mesma flor, ocorrendo assim uma polinização directa, polinização essa que não contribui para uma intensa variabilidade genética.
Esta planta estudada possui um ciclo de vida haplodiplonte, uma vez que possui alternância de gerações pela presença de dois organismos multicelulares diferentes ao longo do ciclo.
A flor é o elemento representativo da geração esporófita, uma vez que é nesta estrutura que se produzem os esporos, que sofrem meiose pré espórica, uma vez que a meiose (processo pelo qual se dá a redução cromossómica) ocorre antes da formação dos esporos. O gametângio, local onde se encontram os gâmetas e onde ocorre fecundação, pertence à geração gametófita.
O pólen, que é formado nas anteras, é transferido para um carpelo, mais precisamente para um estigma. Os grãos de pólen germinam, penetrando no ovário e, posteriormente no óvulo, onde se encontra a oosfera, assim, os gâmetas masculinos formados no tubo polínico e os gâmetas femininos existentes nos óvulos fundem-se, originando um zigoto, ou seja a semente. Nesta fase, as paredes do ovário desenvolvem-se constituindo o pericarpo, ou seja, o fruto.
Naturalmente, ou por acção de animais, as sementes caiem no chão e germinam, originando um novo ser.
  • Ciclo de vida da planta:


REFERÊNCIAS: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.mundovestibular.com.br/content_images/1/Biologia/angiosperma/angio_ciclo.jpg&imgrefurl=http://www.mundovestibular.com.br/articles/3471/1/REPRODUCAO-DAS-PLANTAS/Paacutegina1.html&usg=__PgzuwcwUt16rJiXeUrOv5TvuzkM=&h=350&w=400&sz=36&hl=pt-pt&start=0&sig2=s9pkYrn_KCRsarA7VYlQSA&zoom=1&tbnid=8LYzaLF0vpPNOM:&tbnh=140&tbnw=159&ei=ZsIwTeaTDI2D4QbpkIWOCg&prev=/images%3Fq%3Dciclo%2Bde%2Bvida%2Bde%2Bangiosperma%26um%3D1%26hl%3Dpt-pt%26sa%3DX%26biw%3D1024%26bih%3D587%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1&iact=rc&dur=311&oei=ZsIwTeaTDI2D4QbpkIWOCg&esq=1&page=1&ndsp=15&ved=1t:429,r:5,s:0&tx=107&ty=73

http://www.educacao.te.pt/jovem/index.jsp?p=117&idArtigo=376

http://pt.wikipedia.org/wiki/Angiosperma

livro: biologia 11º ano, Terra, universo e vida, da porto editora.

2 comentários:

  1. O vosso relatório está muito bom. Parabéns.
    Poderiam ter abordado as questões relativas às funções da flor e à reprodução (na generalidade). Necessitam de numerar as figuras. “Angiospérmicas” escreve-se com letra maiúscula. Alguns erros.

    ResponderExcluir
  2. Esssa foi boa mas tesque colocar asse polinizacao ,fecundacao,Como formacao da flor,sementee fruto

    ResponderExcluir